Terça, 13 de fevereiro de 2018, 10h37
mundo
Governistas entregam ao presidente ordem para que ele renuncie na África do Sul

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, se aferrava ao poder nesta terça-feira, apesar de uma ordem do partido governista, o Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), para que deixe o posto, em meio a múltiplas alegações de corrupção. O secretário-geral da ANC e seu vice visitaram a residência presidencial em Pretória na manhã da terça-feira. Segundo a televisão oficial, eles entregaram uma carta a Zuma que ordenava sua saída do posto.
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No Parlamento, uma reunião de lideranças de todos os partidos está marcada para a manhã da quarta-feira, em uma aparente preparação para uma moção de censura contra o presidente. O ANC tem ampla maioria na Casa, por isso pode retirar Zuma mesmo sem o apoio da oposição. Os oposicionistas, de qualquer modo, já haviam pedido a queda do presidente.
Representantes de Zuma e o ANC não responderam os pedidos de entrevista. O partido agendou entrevista coletiva para mais tarde nesta terça-feira para atualizar o país sobre sua decisão a respeito do futuro do presidente.
A pressão pela saída de Zuma aumentou em dezembro, quando a ex-mulher e candidata favorita dela perdeu a disputa para ser a líder do ANC. Zuma passou dez anos na prisão junto com Nelson Mandela por seus esforços para derrotar o apartheid, mas agora é pressionado a deixar o partido antes da eleição geral do próximo ano, para melhorar a imagem da sigla, após várias acusações de corrupção contra ele, sua família e alguns de seus aliados mais próximos. Ele garante ser inocente.
Pelas regras internas da ANC, o Comitê Executivo Nacional do partido, que se reuniu no início desta terça-feira, tem o direito de retirar do posto quem não cumprir as regras. Na prática, porém, depende do funcionário seguir as ordens. Pela Constituição sul-africana, um presidente pode ser removido com uma moção de censura do Parlamento ou um processo de impeachment. Isso forçaria Zuma e seu gabinete a sair e a presidente do Parlamento, Baleka Mbete, assumiria o posto por até 30 dias, até que os legisladores escolhessem um novo presidente.
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